A catarata é um fenômeno que ocorre durante o processo de envelhecimento do olho. Ela se caracteriza pela perda de transparência do cristalino, uma lente natural localizada dentro do olho, atrás da íris, que é a parte colorida dos olhos.
Embora a catarata seja parte do envelhecimento natural, ela também pode ser causada por outros fatores, como o uso de certos medicamentos, inflamações oculares, algumas doenças sistêmicas e traumas oculares.
Pessoas com diabetes, hipertensão, problemas renais (nefropatias), alto míopes e idosos devem realizar exame de fundo de olho para triagem de retinopatias.
– Retinopatia diabética
– DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade).
– Tromboses retinianas
– Miopia patológica
Para pessoas que buscam por diagnóstico ou tratamento de inflamações intraoculares.
Ideal para quem tem histórico de doenças reumatológicas e doenças infecciosas, pois algumas uveítes não têm causas (idiopáticas), mas a investigação é necessária.
Para pessoas que buscam consultas de rotina, avaliação do grau dos óculos e adaptação de lentes de contato. Ideal para quem procura por consultas oftalmológicas completas e avaliação de doenças oculares (catarata, glaucoma, retinopatias, doenças da córnea, uveítes, entre outras).
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É um tratamento a laser realizado em alguns pacientes após a cirurgia de catarata. Esses pacientes apresentam uma diminuição da visão devido a uma opacificação da membrana na qual se apoia a lente intra-ocular (cápsula posterior do cristalino).
É um tratamento indolor, realizado no consultório com colírio anestésico após a dilatação da pupila.
Consiste na aplicação de laser para o tratamento de diversas doenças retinianas. É realizada principalmente em casos de pacientes com comprometimento da retina por diabetes e hipertensão arterial, oclusões de vasos da retina, rupturas na retina e doenças na mácula. Sua aplicação promove uma coagulação da estrutura ocular no intuito de controlar a progressão e curar a doença em alguns casos.
Pode ser realizado em consultório com colírio anestésico e dilatação da pupila, ou durante uma cirurgia de retina.
O tratamento da catarata é cirurgico, não existe colírio ou outra medicação para a catarata.
A técnica cirúrgica mais utilizada atualmente é a facoemulsificação. O olho é anestesiado por colírios, e uma microincisão é realizada no olho, por onde a catarata é emulsificada por ultrassom. Assim, o cristalino é substituído por uma lente intra ocular, que permanecerá permanentemente no olho.
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A visão vai piorando podendo levar a cegueira e total dependência para realizar atividades básicas do dia a dia.
Catarata hiper-madura pode levar a alterações oculares como glaucoma além de prejudicar o exame do segmento posterior do olho e consequentemente retardar o inicio do tratamento de alguma patologia do mesmo como o próprio glaucoma, o descolamento de retina , retinopatia diabética entre outros, podendo levar a cegueira permanente.
Não. Operamos primeiro 1 olho, geralmente o pior e após a recuperação que leva cerca de 30 dias, podemos operar o segundo olho.
Quando o paciente tem diabetes mal controlado por mais de 5 anos, pode desenvolver uma doença na retina: a retinopatia diabética.
Pessoas com diabetes devem consultar o oftalmologista especialista em retina, pelo menos uma vez ao ano, para fazer exame de fundo do olho.
Caso seja diagnosticada retinopatia diabética, o tratamento será indicado conforme o estágio da doença: acompanhamento, injeções intraoculares, fotocoagulação com laser e/ou cirurgia.
Pode variar muito dependendo da região, experiência do cirurgião, estrutura envolvida , tipo de lente intra ocular empregada e grau de dificuldade da catarata. Para ter um orçamento prévio conosco, clique no botão de whatsApp.
Não, uma vez que foi retirada não tem como voltar. O que pode acontecer é opacificar a cápsula posterior do saco que a lente intra ocular fica apoiada. Nesse caso é necessário realizar um procedimento a laser para “limpar”.
Não, nem exercícios nem colírios. A cirurgia de catarata é o único tratamento comprovado para a catarata.
As drusas são depósitos de pigmentos na retina.
Quando as drusas acometem a região central da visão (mácula), podem ser um sinal da DMRI – degeneração macular relacionada à idade.
A DMRI é uma doença que ocorre na parte central da retina: a mácula, que pode levar a perda progressiva da visão central. É a causa mais importante de perda da visão em pessoas acima de 50 anos.
A DMRI pode apresentar-se na forma seca ou exsudativa.
A forma seca costuma evoluir lentamente. As principais queixas são: dificuldade na leitura, reconhecer rostos e mancha central na visão. Polivitamínicos orais específicos podem sem prescritos.
Na forma exsudativa, vasos anormais começam a crescer sob a retina. O comprometimento da visão pode ser rápido. Indicamos o tratamento com injeções intraoculares de medicamentos para tratamento da membrana neovascular que se formou embaixo da retina.
O especialista em retina irá avaliar o caso, classificar qual forma da degeneração e indicar se é necessário tratar ou apenas acompanhar.
As uveítes são inflamações intraoculares. Podem ser causadas por doenças reumatológicas, infecciosas ou podem ser idiopáticas (sem causa).
Os principais sintomas são: dor, olho vermelho e intolerância a luz.
O tratamento depende da causa e gravidade. Podem incluir: colírios, medicações orais ou injetáveis.
As doenças reumatológicas têm relação direta com os nossos olhos e podem causar: olho seco severo, esclerites (inflamações na parte branca do olho), uveítes (inflamações intraoculares) e vasculites retinianas (inflamações dos vasos retinianos).
Às vezes, a primeira manifestação da doença reumatológica é o quadro ocular. Há também casos de pacientes que já tratam a doença reumatológica e começam a se queixar de problemas oculares.
Se você tem o diagnóstico de alguma doença reumatológica (artrite reumatóide, lúpus, espondilite anquilosante, doença de Behçet, Sjogren, sarcoidose, etc.), acompanhe com oftalmologista especialista em uveítes e fique atento aos sintomas oculares.
Pessoas com miopia acima de 6 graus devem ser acompanhadas com oftalmologista anualmente para exame de mapeamento de retina.
Flashes de luz, baixa de visão e aumento de moscas volantes são sinais de alarme.
A alta miopia aumenta o risco de doenças da retina, principalmente descolamentos de retina.
As injeções intravítreas atualmente são um dos principais tratamentos para doenças retinianas.
Podem ser indicadas no tratamento de:
– Edema macular diabético;
– Degeneração macular relacionada à idade forma exsudativa;
– Tromboses retinianas;
– Retinopatias diabéticas.
O procedimento é rápido, realizado com anestesia local, a agulha é finíssima e causa pouco desconforto.
O número de injeções varia conforme cada caso, mas, frequentemente, são indicados protocolos iniciais de pelo menos 3 injeções, com intervalo mensal.
As medicações mais injetadas são os antiangiogênicos, que inibem o fator de crescimento vascular (“VEGF”). Essa classe de medicamentos trata doenças relacionadas ao desenvolvimento de vasos sanguíneos anômalos e edema maculares.
Moscas volantes são manchas na visão que flutuam diante dos olhos.
São percebidas como pontos ou fios pretos no campo de visão.
A principal causa é o descolamento de vítreo posterior.
O vítreo é um gel transparente que preenche o olho e está aderido na retina. Com a idade e outros fatores como miopia, trauma ou inflamação este vítreo se descola da retina. É um processo natural, que acontece em todos os pacientes.
Com o descolamento do vítreo, pode haver opacidades que fazem sombra na retina e são percebidos pelo paciente como uma “sujeira” ou “mosquinha”.
As moscas volantes são percebidas principalmente em ambientes claros (parede branca, tela do computador, nuvens).
A maioria diminui com o tempo ou os pacientes se adaptam e param de percebê-los.
Em alguns raros casos, podem ocorrer rasgaduras na retina com necessidade de aplicação de laser, para diminuir a chance de descolamento da retina.
Após os 40 anos, é comum a dificuldade para enxergar de perto, principalmente queixas relacionadas a leitura.
Algumas opções podem ser indicadas:
– Óculos para perto
– Óculos multifocais
– Lentes de contato
– Cirurgia refrativa
– Cirurgia de catarata para pacientes com mais de 55 anos
A melhor opção deve ser avaliada pelo oftalmologista junto com o paciente durante a consulta. A profissão do paciente, suas atividades diárias e práticas esportivas são determinantes para a escolha da melhor alternativa.
A toxoplasmose é a principal causa de uveíte posterior (inflamação ocular com lesão que acomete a retina) no Brasil.
É causada pelo protozoário Toxoplasma gondii.
As formas de contágio são: água contaminada, vegetais mal lavados, carne mal cozida infectada. O gato é o hospedeiro definitivo dessa doença.
Existe também a transmissão durante a gravidez da mãe para o feto quando esta adquire a infecção durante a gestação.
Grande parte da população brasileira já teve contato com esse protozoário (sorologia IgG positiva), mas a minoria desenvolve doença ocular.
A lesão por toxoplasmose pode acometer a região central da visão (mácula) – podendo causar sequela visual. Quando a lesão é periférica, o comprometimento da visão costuma ser temporário.
Sintomas comuns da toxoplasmose ocular em atividade são: embaçamento visual, moscas volantes, dor ocular e intolerância à luz.
O tratamento é realizado com antibióticos via oral e deve ser realizado precocemente para diminuir as chances de complicações.
A lesão retiniana pode reativar várias vezes durante a vida, necessitando de acompanhamento com especialista.